Páginas

30/01/2011

Eu era uma dessas garotas


sempre sorridentes que a gente, quando encontra, abraça como se tomasse o resto da Coca-Cola no gargalo. É pessoal e ao mesmo tempo ninguém aguenta não fazer. Dá vergonha e tem seu charme. Umas dessas garotas que nitidamente foi feliz na infância porque o pai conversava no fresquinho da noite sobre como a vida não precisa ser assustadora. Dessas meninas que quando alguém quer explicar, começa falando de si mesmo.

[Tati Bernardi]