Páginas

20/11/2012

Pequena, espera...



... e escuta.

Eu sei que essa não é a melhor hora para falar disso, só que já passou tempo demais e agora tá quase que insuportável continuar segurando essa sozinho.
Olha, eu sei que eu nunca fui um exemplo de cara por quem as garotas se apaixonam e claro, você não seria uma exceção. Afinal, eu tenho minhas manias e vícios. Minha falta de sociabilidade me impede de ser uma pessoa comum. Mas mesmo assim tento. Eu nunca abri mão de buscar o que sonhei por ser meio calado e agora, é outra vez que eu vou tentar vencer meu medo do fracasso. Aliás, medo não. Medo eu teria se fosse um covarde e deixasse as coisas fluírem sós. Eu não tenho medo do fracasso, porque eu sei que buscar conseguir é a maior vitória.

Mas o que eu queria de verdade te dizer era, desde a primeira vez que você me deu um abraço, eu nunca mais deixei de pensar em outra coisa. Mostrou-me que eu precisei experimentar a frouxidão de tantos outros para enfim encontrar a segurança exata nos teus braços.

Li. Ve.



Tô me refugiando nos meus livros, nos meus discos, na minha solidão. 
Tô aprendendo a erguer a cabeça depois do não e a limpar os joelhos depois do tombo.
Tô deixando pra trás tudo aquilo que me prendeu.
Tô querendo, sabe. Querendo mais, querendo muito. Querendo querer. 
Fechar os olhos, fazer um pedido e soprar, fazendo as cípselas seguirem com o vento.
Tô pro meu sonho. Tô pra minha ânsia. 
E sem pessimismos, um dia sai do papel. E vira, papel.