Perdoa.
É que eu sempre fui de meter os pés pelas mãos e correr sem saber se a maratona teria sempre um só campeão. Eu sempre fui com muita sede ao pote e acabava derramando toda água. Fiz lambança a vida toda. Eu queria um vez saber o gosto que ter paciência traz. E fiz bagunça de novo.
Perdoa.
Porque eu não sei o que eu quero fazer. Só sei o que eu quero ser e isso, ninguém deixa. E porque eu sinto de vontade de chorar quando eu olho pra você. Talvez por paz ou por conforto.
Perdoa.
Se eu acho que tudo isso é uma mentira.
Perdoa.
Você foi um achado.
Eu só estou delirando.