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24/04/2011

7:35

Quatro da manhã
Ou um pouco mais
Dominada pela insônia
E arrasada pela ausência
A dor que aperta o peito
Café, lembranças, lágrimas
Se soubesse que aquele olhar
Era seu sinal de adeus
Ainda é ferida aberta
Que ainda lateja forte
Quando seu nome vem a memória
E custa cessar
Se algum milagre existir
Clamo que se realize a mim
Porque não há mais graça
Viver aqui, sem seu toque
Sem você.